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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Profecia maia




Não se preocupem

21 de dezembro não verá o fim do mundo

ao menos o fim do mundo como se imagina



O fim do mundo não é um planeta explodido,

um tsunami gigante,

um meteoro a la Holliwood



O fim do mundo acontece um pouco a cada dia

a cada morte violentada,

a cada acidente

a cada prisioneiro de guerra



A cada indivíduo que sofre, morre um pouco de seu mundo

Mas não imagine apenas os famintos, miseráveis, doentes

Ricos e saudáveis também sofrem

pois sua carne e sangue não são diferentes dos demais



Deixemos o calendário maia em paz

o fim do mundo de cada um não está próximo

mas impregnado em cada ser humano



E é um tigre faminto a um segundo do bote.




Fonte da foto: wikipédia

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Igrejinha de Fátima - Brasília (DF)




A Igrejinha de Fátima (ou simplesmente Igrejinha) foi a primeira edificação concluída em Brasília, sendo inaugurada em 28 de junho de 1958.

A motivação para construí-la partiu da então primeira-dama, Sarah Kubitschek, que fez uma promessa para a cura de uma de suas filhas. A construção do pequeno templo (que comporta cerca de 50 pessoas em seu interior) foi concluída após 100 dias de construção.

Foi projetada por Oscar Niemeyer, que se inspirou em um chapéu de freiras como modelo. Na parte externa estão azulejos de Athos Bulcão. Os afrescos com bandeirolas e anjos de Alfredo Volpi, nas paredes internas, foram cobertos por tinta em uma reforma ocorrida na década de 1960.

Recentemente, a igreja foi pintada internamente por Galeno, artista plástico residente em Brazlândia (DF), com um estilo semelhante ao de Volpi. As figuras foram feitas de forma a não se sobreporem as pintadas por Volpi, de forma que, se e quando houver tecnologia para remover a tinta sem prejudicar a obra original, isso possa ser feito.

Houve certa comoção na cidade quando Galeno iniciou as novas pinturas. Inicialmente eram muito abstratas, o que gerou reclamação dos frequentadores assíduos da igreja; o problema - em minha opinião - é que o templo é acima de tudo, uma igreja usada por vários fiéis, por outro lado, também é um museu em área tombada que possuía pinturas abstratas, o que deveria ter sido mantido. Finalmente, após algumas mudanças no projeto original, as novas pinturas foram finalmente concluídas. Os desenhos de tom lúdico se referem a própria origem do templo, construído após uma promessa feita para curar uma criança, e também ao fato de Nossa Senhora ter sido avistada em Fátima (Portugal) por três crianças; interessante notar que o rosto de Maria, tanto no trabalho de Volpi quanto no de Galeno, não tem traços fisionômicos. Segundo Galeno, sua motivação para pintar Maria sem rosto foi a homenagem a todas as mulheres que construíram Brasília, pois cada uma verá o seu próprio rosto na face da santa (confira mais no link http://www.portalaz.com.br/noticia/geral/164012)





 A igrejinha ao amanhecer.


Uma entradinha lateral.















 Nossa Senhora sem traços fisionômicos.


Os painéis de Volpi...



,,, e os de Galeno.




Fonte das fotos: as coloridas, são minhas. A que retrata os desenhos de Volpi é de autoria desconhecida e está no Arquivo Público Nacional, segundo informa um site interessante de arquitetura, o Vitruvius - http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/11.125/3888

ENDEREÇO: Entrequadra 307/308 Sul

TELEFONE: (61) 3443-2869

HORÁRIO DE VISITAÇÃO: todos os dias, de 08:00 às 12:00 e de 13:00 às 19:00.
Há missas antes e depois desses horários, mas aí não dá pra ficar circulando pelo templo, né? A foto abaixo mostra o horário das missas, da secretaria e de outros trabalhos religiosos:


ESTACIONAMENTO: gratuito

ENTRADA: gratuita


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Reminiscências




Tinha 90 anos e estava morrendo.

Tranquila, sentou-se com suas lembranças em uma cadeira próxima à janela. Nas mãos, uma caixa com fotografias e pequenos objetos do marido e dos filhos, todos já falecidos.

Não estava com medo e aproveitou o tempo para rememorar a vida. Se detinha retrato a retrato, objeto a objeto, como uma forma de, quem sabe, levar aos céus a lembrança daquelas pessoas que tanto a fizeram feliz.

Após a última fotografia, um par de sapatos de bebê; eram para seu primeiro filho, que não chegara ao fim da gravidez, há mais de 70 anos.
Aquela lembrança a assaltava vez por outra. Posteriormente, teve outros três filhos, mas optou por nunca usar aqueles sapatinhos. Lembra-se que a primeira gravidez fora inesquecível: tornou-se o centro das atenções, o corpo mudara de formas, vizinhas lhe davam peças artesanais de roupas e o marido a beijava de uma maneira diferente na barriga.

Agora realmente fazia sentido a frase ouvida de uma antiga professora: cada um de nós só morre em definitivo quando morre a última pessoa que se lembra da gente. Aquela primeira gravidez que não foi em frente virou uma mera lembrança entre os familiares da época, sepultada pouco a pouco pelas partidas vindouras. Ela era a última que ainda sabia do fato. Seu primeiro bebê não tivera nome, história ou fotografias, apenas um par de sapatos que nunca usara. Agora, finalmente, seu pequeno anjo morreria em definitivo, junto com ela. Mas não da mesma forma que ela morrera um pouco quando ele se fora.




Para Hemingway, pelo "Vende-se sapatos de bebê, sem uso".


Fonte da foto: wikipédia

sábado, 25 de agosto de 2012

Memorial dos Povos Indígenas - Brasília (DF)



O Memorial dos Povos Indígenas, também conhecido como Museu do Índio, foi projetado por Niemeyer e construído em 1987, inspirado na forma de uma maloca yanomami. Possui uma área central com chão de areia, onde, geralmente no dia 19 de abril (Dia do Índio) são realizadas apresentações indígenas.

Permaneceu muitos anos fechado. O que se comentava em Brasília é que o então presidente José Sarney achava que o prédio era bonito demais para abrigar apenas acervo indígena; sua intenção seria transformar o local em um museu de arte. Após manifestações diversas de índios, o local foi finalmente aberto em abril de 1999.

Seu acervo é formado basicamente pela coleção etnográfica formada, entre 1948 e 1989, pelo casal de antropólogos Darcy Ribeiro (1922-1997) e  Berta Ribeiro (1924-1997), e também pelo acervo de Eduardo Galvão (1921-1976). Estão representados 20 povos indígenas do Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins. São 380 peças, entre panelas, tecidos, redes, colares, flautas de osso, máscaras, utensílios de cozinhas, etc. A doação das peças ocorreu ainda em 1995.




























ENDEREÇO: Eixo Monumental, nas proximidades do Palácio do Buriti e do Memorial JK

TELEFONE: (61) 3342-1156 ou 3344-1154

HORÁRIO DE VISITAÇÃO: 3ª a 6ª, entre 9:00 e 17:00; sábados, domingos e feriados, entre 10:00 e 17:00. 

ESTACIONAMENTO: gratuito. Se não achar vaga, faça o retorno, e estacione no Memorial JK, situado a cerca de de 200 metros do Memorial.

ENTRADA: gratuita

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Mártires



João Hélio

Isabela Nardoni

Eloá Pimentel

e agora

Rachel Genofre



Mártires conhecidos da violência

Capas de jornal

Matérias de teses em universidades



Quisera fossem apenas crianças desconhecidas

a brincar pela cidade.

       
As crianças e a jovem citados acima são:
 
João Hélio: assassinado em fevereiro de 2007, aos seis anos de idade, por criminosos que roubaram o carro da família e o deixaram preso pelo cinto de segurança, sendo arratasdo por alguns quilômetros na cidade do Rio de Janeiro.
 
Isabela Nardoni: assassinada pelo pai e pela madrasta na cidade de São Paulo, aos cinco anos de vida, em 2008. Foi jogada do sexto andar de um prédio.
 
Eloá Pimentel: assassinada aos 15 anos de idade, em 2008, pelo ex-namorado, em Santo André (SP)
 
Rachel Genofre: assassinada em 2008, seu corpo foi deixado dentro de uma mala na estação rodoviária de Cutitiba.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Dicionário de Escritores de Brasília


Tive a alegria de ser incluído na terceira edição do Dicionário de Escritores de Brasília, de Napoleão Valadares (André Quicé Editor, 2012). É a primeira vez que sou incluído em uma publicação desse tipo.

As edições dessa obra tem saído de nove em anos: a primeira ocorreu em 1994 e a segunda em 2003. Estive na casa do próprio autor para adquirir essa terceira edição; foi quando ele me disse que "quem entra, não sai mais". Assim, a cada edição, o dicionário aumenta suas páginas e se consolida como uma grande fonte de consulta sobre a história literária da capital; sua intenção é incluir o maior número de pessoas que publicaram livros ou fizeram parte de antologias, não necessariamente nascidas em Brasília, mas que aqui vivem ou viveram em algum momento de suas vidas. Nessa edição, estão presentes minibiografias de 1293 escritores, alguns de reconhecimento nacional, como Ferreira Gullar (que foi diretor da Fundação Cultural do DF na década de 60) e João Cabral de Melo Neto (chefe de gabinete do Ministério da Agricultura).

Há omissões, naturalmente, já que o número de pessoas que publicam livros - técnicos inclusive - sempre aumenta. Tive a curiosidade de procurar amigos desse meio, e percebi que alguns colegas desse "mundo da literatura" não estão presentes. Percebo que alguns deles tem o foco de divulgação de seus textos pela internet e não fazem parte de associações de escritores na cidade, o que de certa forma dificulta que se relacione tais pessoas a Brasília. Em outros casos, a pessoa publica um ou outro livro, que são vendidos ou distribuídos para familiares ou pessoas muito próximas. Não há repercussão na cidade e por isso tal publicação passa em branco entre os escritores daqui. Meu próprio pai escreveu um livrinho de memórias chamado "Lembranças". Mas tal livro foi impresso em casa, em 2001, teve poucos exemplares e foi distribuído para familiares, a maioria em Minas. Não gerou repercussão fora da família, até porque não era essa a intenção de seu Raymundo: o que ele queria era apenas dividir suas lembranças entre os parentes. Aliás, essa modalidade de literatura tem aumentado, com pessoas não necessariamente ligadas ao meio literário escrevendo suas histórias e dividindo com parentes e amigos.

Outra informação interessante nesse dicionário é que a cidade natal dos autores é informada. Daí se percebe a diversidade geográfica dos escritores, o que reflete a própria formação da população de Brasília, cidade construída por indivíduos de todos os Estados e de um grande cosmopolitismo. Há muitos autores de Minas, Goiás, e do nordeste em geral. Não por acaso, há poucos da região sul ou do norte, já que poucas dessas pessoas vieram a Brasília na época da construção e mesmo nos anos seguintes.

A obra também possui um pequeno histórico sobre a gênese literária em Brasília. Através dele sabemos que a primeira pessoa a escrever na nova capital foi o mineiro Clemente Luz (1920-1999), no caso, crônicas em jornais da Cidade Livre (hoje, Núcleo Bandeirante). Contudo, tais crônicas foram reunidas em livro apenas em 1968 (Invenção da cidade) e 1972 (Minivida). O primeiro autor a usar Brasília como cenário foi o também mineiro Garcia de Paiva, nascido em 1920. A obra é "Luana", que foi escrita em Brasília em 1960 mas foi publicada em São Paulo, dois anos mais tarde. Por fim, a primeira obra publicada na capital foi a antologia "Poetas de Brasília", através da Editora Dom Bosco, em 1962. O organizador foi o mineiro Joanyr de Oliveira (1933-2009).

Enfim, segue abaixo a minha minibiografia publicada no livro. Aproveito para informar que, excetuando a antologia "Nome de Mulher", ainda tenho exemplares das outras quatro obras citadas. Quem quiser adquirir alguma, é só entrar em contato através do glaubervieira2004@yahoo.com.br...


quarta-feira, 6 de junho de 2012

Lanterna Verde é gay? Sei...




A "revelação" de que o personagem Lanterna Verde é gay explica o porquê de alguns escritores matarem seus próprios personagens, a  fim de que não sejam usados por outros após sua morte, eventualmente de uma forma que não gostariam. O caso mais famoso é o de Agatha Christie, que deu fim a seu famoso detetive Hercule Poirot no livro Cai o Pano; Sherlock Holmes também foi "assassinado" por Conan Doyle, mas voltou devido ao enorme apelo popular.

Lanterna Verde foi criado, em 1940, pelos cartunistas norte-americanos Martin Nodell (falecido em 2006) e Bil Finger (falecido em 1974). Foi reformulado na década de 1960 e, ao contrário do Super-homem - que sempre teve Clark Kent como sua "identidade secreta" -  muitos personagens adotaram a alcunha Lanterna Verde. O que eu particularmente entendo é que os traços biográficos de qualquer personagem são criados e só podem ser alterados pelo seu idealizador. Na ausência deste, necessariamente não morre sua criação, mas tudo o que terceiros acrescentam a ele é apropriação do nome e, talvez no presente caso, pura demagogia. É como se alguém inventasse que o Drácula, criado em 1897 por Bram Stoker, tinha a característica de sair à noite para beber sangue por causa de alguma doença, a fim de direcionar a atenção mundial para tal doença. Legalmente até poderia ser viável, mas nem todos levariam à sério tal "revelação", justamente porque não partiu de seus idealizadores.

É certo que muitos personagens, após a morte de seus criadores, tem sua denominação, aparência física e características controladas por grandes empresas do entretenimento. Assim, é plenamente válido que tais empresas usem-nos em novas plataformas - como o cinema - e na publicação de revistas e livros. Mas alterar ou acrescentar um dado "biográfico" que, na verdade, não tem relevância alguma nos enredos, está mais para a fabricação de falsas polêmicas e vendagem de produtos.

A DC Comics (que detém a propriedade intelectual de vários personagens super-heróis, incluindo o Lanterna Verde) pode até intencionar o apoio a causa homossexual no mundo. Mas certamente está mais preocupada com um possível aumento de venda de suas revistas. A indústria de quadrinhos nos Estados Unidos tem decaído nos últimos anos e uma das maneiras de diminuir os prejuízos é criar eventos absolutamente originais nas histórias. Além da orientação sexual de Lanterna Verde, outro fato marcante nesse sentido foi a morte do Super-Homem, um conjunto de histórias em quadrinhos publicado em 1992. Outra maneira de manter o patrimônio das empresas é ceder os personagens para o cinema, daí a grande quantidade de filmes com super-heróis hoje em dia.

Embora seja importante a participação da indústria cultural nas demandas sociais, creio que existem formas mais convincentes de se levantar determinada bandeira. Talvez mais útil fosse a criação de novos personagens, a representarem categorias pouco respeitadas no decorrer da história recente: muçulmanos, homossexuais, negros, deficientes, adictos (viciados em drogas), exilados políticos e, a partir daí, mesclarem essas novas criações com os antigos. Desta forma, sim, representariam um microcosmo da sociedade e seriam uma forma de mostrar as pessoas a possibilidade da convivência harmônica com qualquer grupo.


Fonte da ilustração: Wikipédia

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Incêndio na mata



Chamas lambem a terra



cinzas bailam no ar


Alheios a dança, galhos ressequidos apontam para o céu



como a suplicar a Deus a piedade dos homens.

Fonte da foto: Wikipédia

terça-feira, 24 de abril de 2012

Museu da Imprensa - Brasília (DF)


Conheci o Museu da Imprensa ainda adolescente, por volta de 1987, junto com meu pai e a Gleice, uma de minhas irmãs. Na época impressionou-me muito o acervo do lugar, especialmente o prelo onde trabalhou o mais importante escritor brasileiro, Machado de Assis. Imaginar que naquele equipamento trabalhou o grande escritor, era fascinante para mim.

O museu foi inaugurado em 13 de maio de 1982, e possui um acervo superior a 500 peças (a maioria relacionada a produção gráfica) e documentos (dentre os quais o Diário Oficial contendo a Lei Áurea, de 1888), preservados em um prédio de 680 metros quadrados, localizado nos jardins da Imprensa Nacional. Os próprios jardins também possuem suas atrações: um monumento que abriga os restos mortais de Hipólito José da Costa, patrono da imprensa brasileira, além da enorme impressora rotativa que imprimiu o primeiro Diário Oficial em Brasília.

Para mais informações sobre a história da Imprensa Nacional, acesse o link http://portal.in.gov.br/imprensa1/a-imprensa-nacional




 















Acima, o prelo apelidado de Machado de Assis, onde o autor trabalhou como aprendiz de tipógrafo, de 1856 a 1858. O diretor do Diário Oficial na época era Manuel Antonio de Almeida, autor de "Memórias de um Sargento de Milícias". Abaixo, algumas informações sobre o equipamento.






 


Acima, monotipo utilizado pela primeira mulher a trabalhar no serviço público no Brasil, Joana França Stockmeyer, homenageada como Patrona da Servidora Pública Brasileira, por decreto presidencial de 5 de março de 2008. Ela tomou posse em 04/01/1892 e aposentou-se em 1944. A máquina funcionava através de um sistema de punções no teclado, que perfurava uma fita, produzindo uma bobina de papel. Por sua vez, a bobina comandava o mecanismo de fundição e composição de tipos móveis de chumbo, para compor as páginas de livros, jornais, etc. A máquina é norte-americana, foi fabricada em 1918 e adquirida pelo Brasil em 1943.















O prelo Conde da Barca, uma réplica dos prelos trazidos, em 1808, pela Família Real Portuguesa, e que deram origem à Impressão Régia, atual Imprensa Nacional. A apresentação dessa peça ao público ocorreu em maio de 2008, durante as comemorações do bicentenário da Casa.








 Cofre em ferro maciço com 60 cm de altura. Origem e data de fabricação desconhecidos. Pertenceu à antiga Caixa de Pecúlio da Imprensa Nacional.


 Exemplar encadernado do Diário Oficial de 21 de setembro de 2000, o mais grosso já publicado.





Máquina rotativa da marca francesa Marinoni, fabricada em 1904. Uma das mais modernas de sua época, imprimia, cortava e dobrava o jornal, num total de 32 páginas por caderno e entre 14 e 15 mil impressões por hora. Recebeu o nome "Leopoldo de Bulhões" em referência ao Ministro da Fazenda da época, a qual a Imprensa Nacional foi vinculada até 1930.







ENDEREÇO: SIG (Setor de Indústrias Gráficas), quadra 06. O acesso é pela pista que liga o Eixo Monumental ao Setor Sudoeste.

TELEFONE: 0800 725 6787

HORÁRIO DE VISITAÇÃO:  segunda a sexta, de 8 às 17 horas.

ESTACIONAMENTO: gratuito

ENTRADA: gratuita