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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Pequeno histórico literário

Escrevo desde 1992. Nesses dezoito anos tive algumas grandes alegrias, períodos de questionamento sobre o meu papel no meio literário, fases de grande e também de nenhuma produção.
Minha primeira grande alegria ocorreu ainda em 1992, quando publiquei meu primeiro conto, uma historinha despretenciosa, no "Esquina", jornal produzido pelos alunos de jornalismo do Uniceub, onde fiz psicologia.
Já por volta do ano 2000, tive uma experiência como colunista no Correio do Sul, o maior jornal de minha cidade natal, Varginha, no sul de Minas. Na coluna, publicava textos literários e sobre psicologia, mas minha falta de disciplina em entregar os textos na época correta fez com que resolvesse não prosseguir com o projeto.
Já em 2002, fui publicado pela primeira vez em uma antologia literária, após vencer o concurso de contos da editora DGF, de Ibirité (MG).
Seguiram-se outras publicações semelhantes, mas passei a sentir falta de um reconhecimento mais contundente. Concursos promovidos por editoras nem sempre tem o objetivo de realmente publicar os melhores; muitas veses, os organizadores escolhem vários textos de autores diversos justamente para que muitos queiram depois pagar para ver seu texto incluído na coletânea dos vencedores. Passei então a mirar apenas concursos promovidos por prefeituras, ou academias literárias, que a meu ver teriam um cuidado maior.
E foi aí que surgiu o Prêmio Barueri na minha vida. Após participar desse concurso, promovido pela prefeitura municipal de Barueri, em São Paulo, por dois anos seguidos, fui agraciado com a primeira colocação na edição de 2010. A partir daí tive a convicção de que, realmente, "tenho jeito pra coisa". O conto vencedor foi " A (re)volta de Policarpo", que brevemente será aqui publicado (um suspensezinho pra fazer propaganda do blog, rsrs).

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Histórico de família



Naquela tradicional família de criminosos:

Mário, o patriarca, morreu já velho
ao tentar roubar uma rica arca;

Vilmar, o punguista,
morreu num tiroteio com a polícia;

Júlio, o ladrão,
morreu ao tentar fugir da prisão;

Mateus, o traficante, fugia da polícia quando se foi,
atropelado por uma variant;

Tião, o estelionatário, morreu ao tentar fazer um político de otário
(eles odeiam concorrência);

Bete, a seqüestradora, morreu ao tentar seqüestrar um empresário,
armado de uma metralhadora;

E Marcos, deles o único trabalhador, morreu de hipoglicemia,
e virou, a ovelha negra da família!...


Obs: essa despretenciosa poesia foi um de meus primeiros textos, e já deve ter sido escrito a coisa de quinze anos!