Gostou do blog? Divulgue!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Poesia Estradeira I



     Caríssimos, segue a capa do meu novo livro, Poesia Estradeira, e mais três fotos da igreja de pedra de Barra do Guaiçuí (MG), que me inspiraram a fazer a poesia logo abaixo.







Barra do Guaicuí

Há uma ruína em Minas
Uma árvore antiga abraçando uma velha igreja
Igual a outras pelo mundo
A natureza retomando seu lugar,
envolvendo suas raízes como um rio pela planície
A beleza da construção precisando se conformar
que não reina mais sozinha

Não há disputa, há complemento
Assim como razão e emoção
Ying e yang
A árvore sozinha tem sua beleza
A igreja também
Mas as duas juntas, imiscuídas, abraçadas,
tem a beleza única
de dois apaixonados se amando.



          Para conhecer mais sobre Barra do Guaiçuí, procure pelo marcador Circuito Mosaicos, aqui mesmo nesse blog




sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Terceira Guerra Mundial




Os sobreviventes se abrigam dentro da grande biblioteca. O inverno chega e a chance de sobreviverem aos três meses de frio está nos livros.
Cada um deles é queimado, dia a dia, hora a hora.

As chamas iluminavam o fim da civilização.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Ruínas de São João Marcos (RJ)

Portal de entrada. Daí, são dois quilômetros até as ruínas


SÉRIE CIRCUITO MOSAICOS


     São João Marcos foi um município fluminense, o primeiro a ser tombado e também a ser destombado no país...
     Devido a falta de água no Rio de Janeiro, foi decidido a construção de uma represa, que acabaria por inundar a cidade. Sendo assim, deixou de ser tombada e seus moradores foram evacuados.
     Contudo, a represa chegou e não inundou completamente o lugar. Como, porém, as construções haviam sido dinamitadas, para evitar a volta de moradores, o lugar permaneceu abandonado por algumas décadas.
Recentemente foi criado um parque, e arqueólogos tem ajudado a redescobrir as ruínas da cidade. As de maior destaque são a igreja matriz e a casa do capitão-mor.





 Calçadas da antiga rua Ribeiro de Almeida



 Centro de visitantes

No centro de visitantes, há painéis que contam a história da cidade, além de uma maquete






O que sobrou da praça Feliciano Sodré...


 Repare no charco em frente a casa do capitão-mor


Interior da casa do capitão-mor


O lugar também possui muitos pássaros, e há um bonito espaço bucólico, com painéis explicativos sobre as espécies da região


ENDEREÇO: rodovia Rio Claro - Mangaratiba, quilômetro 19.
ESTACIONAMENTO: improvisado às margens da estrada de terra que leva as ruínas
ENTRADA: gratuita

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Estalagem da Varginha - Conselheiro Lafaiete (MG)


Portanto condenam ao Réu Joaquim José da Silva Xavier por alcunha o Tiradentes Alferes que foi da tropa paga da Capitania de Minas a que com baraço e pregão seja conduzido pelas ruas publicas ao lugar da forca e nella morra morte natural para sempre, e que depois de morto lhe seja cortada a cabeça e levada a Villa Rica aonde em lugar mais publico della será pregada, em um poste alto até que o tempo a consuma, e o seu corpo será dividido em quatro quartos, e pregados em postes pelo caminho de Minas no sitio da Varginha e das Sebolas aonde o Réu teve as suas infames práticas e os mais nos sitios (sic) de maiores povoações até que o tempo também os consuma; 
Trecho da sentença que condenou Tiradentes a morte. O documento todo pode ser lido aqui
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=612



     Tomei conhecimento de que uma parte do corpo do corpo de Tiradentes tinha sido levado para Varginha e inicialmente imaginei tratar-se de minha cidade natal, no sul de Minas. Algum tempo depois descobri que se tratava de outra Varginha, que não chegou a se tornar uma cidade. 
     O lugar abrigava a Estalagem do Lourenço, uma hospedaria que abrigou Tiradentes. A construção original teria sido destruída em meados do século 20. O prédio acima aparenta ser uma réplica, mas na ocasião de minha visita, encontrava-se vazio.

     Anos mais tarde, no bicentenário da inconfidência (1992), foi erguido um monumento em memória de Tiradentes. Percebe-se, no topo, sua perna direita, que foi pendurada na gameleira ainda hoje existente.
     O lugar aparenta abandono e convém cuidado ao visitá-lo.








ENDEREÇO: Rodovia MG-129, km 02, entre Ouro Branco e Conselheiro Lafaiete
ESTACIONAMENTO: existe um bom espaço na entrada do lugar
ENTRADA: gratuita
MAIS INFORMAÇÕES: http://conselheirolafaiete.mg.gov.br/portal/pontos-turisticos/sitios-arqueologicos/

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Memorial Carlos Chagas - Lassance (MG)


Carlos Chagas (1878-1934) chegou a Lassance, no norte de Minas, em 1907, para combater a malária. Acabou descobrindo uma nova doença que tomou seu nome: Mal de Chagas. O laboratório onde trabalhava tornou-se um pequeno museu, com explicações sobre a doença, notas biográficas, e equipamentos científicos não necessariamente usados pelo cientista, mas usados na mesma época. O cientista viveu em Lassance por cerca de dois anos.






ESTACIONAMENTO: não há, mas é possível estacionar na rua em frente
ENTRADA: gratuita

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Igreja de pedra de Barra do Guaiçuí (MG)




SÉRIE CIRCUITO MOSAICOS

     Visitei Barra do Guaiçuí em 2016, sendo minha primeira parada no Circuito Mosaicos, em que viajei 3817 quilômetros de carro durante duas semanas para divulgar meu livro Mosaicos e tirar fotografias de divulgação para o Poesia Estradeira. Barra do Guaiçuí é um pequeno povoado que pertence ao município de Várzea da Palma (MG). Contudo, está mais próximo de Pirapora - 23 quilômetros - estando localizada às margens da rodovia que segue de tal cidade para Montes Claros, e às margens do Rio das Velhas, bem próximo ao encontro com o Rio São Francisco.
     O povoado não é tão pequeno e a sinalização para a igreja praticamete inexiste. Portanto, prepare o GPS ou pergunte a localização para os moradores.
     A igreja de pedra teve sua construção interrompida no século 18, por razões desconhecidas. A causa mais provável é que tenha ocorrido um surto de malária na região, o que fez com que as pessoas deixassem o local. Na volta, decidiram contruir uma nova igreja em outro ponto do povoado.
     E assim a igreja de pedra permaneceu, às margens do rio das Velhas, testemunha muda da vida pacata  do lugar.
     Porém, a semente de uma gameleira brotou na parede que ficaria próxima ao altar... a planta cresceu e hoje é uma esplendorosa árvore, que convive em simbiose com a parede de pedra. É esse conjunto de natureza com as mãos do homem que atrai curiosos para o lugar.

As raízes da árvore ocupam a parede que ficaria próxima ao altar


A igreja fica próxima ao rio das Velhas



Visão externa do templo







ENDEREÇO: distrito de Barra do Guaiçuí, às margens da rodovia que liga Pirapora a Montes Claros. Entre à esquerda, no trevo de acesso ao povoado.
ESTACIONAMENTO:  há um bom espaço em frente
ENTRADA: gratuita

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Publicação - Jornal Relevo (Curitiba - PR)




O Relevo é um jornal literário editado pelo Daniel Zanella. A publicação é mensal e é distribuída em pontos diversos de Curitiba.

Na edição de março de 2016 um dos minicontos de Mosaicos (Editora Penalux, 2015) foi publicado.

Confira abaixo a página correspondente:



sexta-feira, 8 de abril de 2016

Programa Iluminuras - Léo da Silva Alves e Glauber Vieira Ferreira (25/03/16)




Essa é entrevista que dei para o Programa Iluminuras, da TV Justiça, onde falo de literatura, de minhas predileções literárias e do meu livro Mosaicos.


 

quinta-feira, 24 de março de 2016

Fanzine The Soronprfbs





     O fanzine The Soronprfbs foi criado pelo poeta e professor de Araxá (MG) Rafael Nolli, que me enviou alguns exemplares. No número 3 alguns dos minicontos presentes em Mosaicos (Editora Penalux, 2015) foram publicados.

     Confira abaixo:


segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

O Mendigo




O mendigo descansa em um ponto de ônibus. O lugar está deserto, pois é domingo de manhã, e boa parte das pessoas ainda dorme.
Observa o movimento das nuvens. O vento, prenúncio de tempestade, as arrasta fora de sua vista, para longe das pessoas, da cidade e da civilização.

Sentiu-se nuvem.




Miniconto presente em meu livro Mosaicos (Editora Penalux, Guaratiunguetá, 2015)





domingo, 31 de janeiro de 2016

Pivetes



     

          Acordou com dor de cabeça e sentimento de culpa.

          Soubera na noite anterior que um grupo de extermínio eliminara três pivetes que perturbavam o sono e o sossego dos comerciantes do bairro.

          Ele não tivera qualquer participação no episódio.

          Mas ficara feliz quando soube do ocorrido.

sábado, 2 de janeiro de 2016

Mosaicos, meu primeiro livro solo!



Olha aí!

Depois de participação em 22 antologias literárias, organizadas por grupos diversos como Academia Dorense de Letras (Boa Esperança-MG), Fundação Cultural Igaçaba (Roque Gonzales-RS), Prefeituras Municipais de Caçu (GO) e Barueri (SP), Editora Phoenix (São Paulo-SP). Alba (Varginha-MG), Arara Verlag (Karlsruhe-Alemanha) e Punto de Encuentro Editorial (Buenos Aires-Argentina) e mais o Bar do Escritor (oriundo da internet), finalmente publiquei meu primeiro livro solo.

Mosaicos sai pela Editora Penalux e foi incluída no selo Microlux (minicontos). Consta de 93 minicontos dos mais variados temas: circo, natureza, conflitos sociais, história, drogas, relações familiares, etc. Há textos de humor e outros mais "sérios".

Criei um perfil do livro na rede Skoob: http://www.skoob.com.br/livro/543013ED552592

Para adquirir o livro,que custa 32 reais (fora o frete) acesse o site da própria Penalux: http://www.editorapenalux.com.br/loja/product_info.php?cPath=38&products_id=367

Também existe uma página do livro no facebook: https://www.facebook.com/livromosaicos/

Espero que apreciem! Mosaicos será o primeiro de muitos...