Tive a alegria de ser incluído na terceira edição do Dicionário de Escritores de Brasília, de Napoleão Valadares (André Quicé Editor, 2012). É a primeira vez que sou incluído em uma publicação desse tipo.
As edições dessa obra tem saído de nove em anos: a primeira ocorreu em 1994 e a segunda em 2003. Estive na casa do próprio autor para adquirir essa terceira edição; foi quando ele me disse que "quem entra, não sai mais". Assim, a cada edição, o dicionário aumenta suas páginas e se consolida como uma grande fonte de consulta sobre a história literária da capital; sua intenção é incluir o maior número de pessoas que publicaram livros ou fizeram parte de antologias, não necessariamente nascidas em Brasília, mas que aqui vivem ou viveram em algum momento de suas vidas. Nessa edição, estão presentes minibiografias de 1293 escritores, alguns de reconhecimento nacional, como Ferreira Gullar (que foi diretor da Fundação Cultural do DF na década de 60) e João Cabral de Melo Neto (chefe de gabinete do Ministério da Agricultura).
Há omissões, naturalmente, já que o número de pessoas que publicam livros - técnicos inclusive - sempre aumenta. Tive a curiosidade de procurar amigos desse meio, e percebi que alguns colegas desse "mundo da literatura" não estão presentes. Percebo que alguns deles tem o foco de divulgação de seus textos pela internet e não fazem parte de associações de escritores na cidade, o que de certa forma dificulta que se relacione tais pessoas a Brasília. Em outros casos, a pessoa publica um ou outro livro, que são vendidos ou distribuídos para familiares ou pessoas muito próximas. Não há repercussão na cidade e por isso tal publicação passa em branco entre os escritores daqui. Meu próprio pai escreveu um livrinho de memórias chamado "Lembranças". Mas tal livro foi impresso em casa, em 2001, teve poucos exemplares e foi distribuído para familiares, a maioria em Minas. Não gerou repercussão fora da família, até porque não era essa a intenção de seu Raymundo: o que ele queria era apenas dividir suas lembranças entre os parentes. Aliás, essa modalidade de literatura tem aumentado, com pessoas não necessariamente ligadas ao meio literário escrevendo suas histórias e dividindo com parentes e amigos.
Outra informação interessante nesse dicionário é que a cidade natal dos autores é informada. Daí se percebe a diversidade geográfica dos escritores, o que reflete a própria formação da população de Brasília, cidade construída por indivíduos de todos os Estados e de um grande cosmopolitismo. Há muitos autores de Minas, Goiás, e do nordeste em geral. Não por acaso, há poucos da região sul ou do norte, já que poucas dessas pessoas vieram a Brasília na época da construção e mesmo nos anos seguintes.
As edições dessa obra tem saído de nove em anos: a primeira ocorreu em 1994 e a segunda em 2003. Estive na casa do próprio autor para adquirir essa terceira edição; foi quando ele me disse que "quem entra, não sai mais". Assim, a cada edição, o dicionário aumenta suas páginas e se consolida como uma grande fonte de consulta sobre a história literária da capital; sua intenção é incluir o maior número de pessoas que publicaram livros ou fizeram parte de antologias, não necessariamente nascidas em Brasília, mas que aqui vivem ou viveram em algum momento de suas vidas. Nessa edição, estão presentes minibiografias de 1293 escritores, alguns de reconhecimento nacional, como Ferreira Gullar (que foi diretor da Fundação Cultural do DF na década de 60) e João Cabral de Melo Neto (chefe de gabinete do Ministério da Agricultura).
Há omissões, naturalmente, já que o número de pessoas que publicam livros - técnicos inclusive - sempre aumenta. Tive a curiosidade de procurar amigos desse meio, e percebi que alguns colegas desse "mundo da literatura" não estão presentes. Percebo que alguns deles tem o foco de divulgação de seus textos pela internet e não fazem parte de associações de escritores na cidade, o que de certa forma dificulta que se relacione tais pessoas a Brasília. Em outros casos, a pessoa publica um ou outro livro, que são vendidos ou distribuídos para familiares ou pessoas muito próximas. Não há repercussão na cidade e por isso tal publicação passa em branco entre os escritores daqui. Meu próprio pai escreveu um livrinho de memórias chamado "Lembranças". Mas tal livro foi impresso em casa, em 2001, teve poucos exemplares e foi distribuído para familiares, a maioria em Minas. Não gerou repercussão fora da família, até porque não era essa a intenção de seu Raymundo: o que ele queria era apenas dividir suas lembranças entre os parentes. Aliás, essa modalidade de literatura tem aumentado, com pessoas não necessariamente ligadas ao meio literário escrevendo suas histórias e dividindo com parentes e amigos.
Outra informação interessante nesse dicionário é que a cidade natal dos autores é informada. Daí se percebe a diversidade geográfica dos escritores, o que reflete a própria formação da população de Brasília, cidade construída por indivíduos de todos os Estados e de um grande cosmopolitismo. Há muitos autores de Minas, Goiás, e do nordeste em geral. Não por acaso, há poucos da região sul ou do norte, já que poucas dessas pessoas vieram a Brasília na época da construção e mesmo nos anos seguintes.
A obra também possui um pequeno histórico sobre a gênese literária em Brasília. Através dele sabemos que a primeira pessoa a escrever na nova capital foi o mineiro Clemente Luz (1920-1999), no caso, crônicas em jornais da Cidade Livre (hoje, Núcleo Bandeirante). Contudo, tais crônicas foram reunidas em livro apenas em 1968 (Invenção da cidade) e 1972 (Minivida). O primeiro autor a usar Brasília como cenário foi o também mineiro Garcia de Paiva, nascido em 1920. A obra é "Luana", que foi escrita em Brasília em 1960 mas foi publicada em São Paulo, dois anos mais tarde. Por fim, a primeira obra publicada na capital foi a antologia "Poetas de Brasília", através da Editora Dom Bosco, em 1962. O organizador foi o mineiro Joanyr de Oliveira (1933-2009).
Enfim, segue abaixo a minha minibiografia publicada no livro. Aproveito para informar que, excetuando a antologia "Nome de Mulher", ainda tenho exemplares das outras quatro obras citadas. Quem quiser adquirir alguma, é só entrar em contato através do glaubervieira2004@yahoo.com.br...
que massa. parabéns.
ResponderExcluiragora vc pode incluir em seu curriculo a informação que vc é VERBETE em dicionário.
[]s
Parabéns! Vc merece isso e muito mais. Beijos
ResponderExcluirMto bom o seu blog! Proposta bem interessante! Por mais q eu estude pra um dos concursos mais ferrados do país (diplomacia), eu ainda camelo nas leituras.... :/ mas seu blog vai pro meu rss!
ResponderExcluirAbraçao
Ei,Glauber!
ResponderExcluirObrigada pelo comentário no blog da livraria Alternativa.
Gostei do seu blog e volto, depois, para ler com mais atenção os seus escritos.
Sucesso pra você!