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terça-feira, 24 de abril de 2012

Museu da Imprensa - Brasília (DF)


Conheci o Museu da Imprensa ainda adolescente, por volta de 1987, junto com meu pai e a Gleice, uma de minhas irmãs. Na época impressionou-me muito o acervo do lugar, especialmente o prelo onde trabalhou o mais importante escritor brasileiro, Machado de Assis. Imaginar que naquele equipamento trabalhou o grande escritor, era fascinante para mim.

O museu foi inaugurado em 13 de maio de 1982, e possui um acervo superior a 500 peças (a maioria relacionada a produção gráfica) e documentos (dentre os quais o Diário Oficial contendo a Lei Áurea, de 1888), preservados em um prédio de 680 metros quadrados, localizado nos jardins da Imprensa Nacional. Os próprios jardins também possuem suas atrações: um monumento que abriga os restos mortais de Hipólito José da Costa, patrono da imprensa brasileira, além da enorme impressora rotativa que imprimiu o primeiro Diário Oficial em Brasília.

Para mais informações sobre a história da Imprensa Nacional, acesse o link http://portal.in.gov.br/imprensa1/a-imprensa-nacional




 















Acima, o prelo apelidado de Machado de Assis, onde o autor trabalhou como aprendiz de tipógrafo, de 1856 a 1858. O diretor do Diário Oficial na época era Manuel Antonio de Almeida, autor de "Memórias de um Sargento de Milícias". Abaixo, algumas informações sobre o equipamento.






 


Acima, monotipo utilizado pela primeira mulher a trabalhar no serviço público no Brasil, Joana França Stockmeyer, homenageada como Patrona da Servidora Pública Brasileira, por decreto presidencial de 5 de março de 2008. Ela tomou posse em 04/01/1892 e aposentou-se em 1944. A máquina funcionava através de um sistema de punções no teclado, que perfurava uma fita, produzindo uma bobina de papel. Por sua vez, a bobina comandava o mecanismo de fundição e composição de tipos móveis de chumbo, para compor as páginas de livros, jornais, etc. A máquina é norte-americana, foi fabricada em 1918 e adquirida pelo Brasil em 1943.















O prelo Conde da Barca, uma réplica dos prelos trazidos, em 1808, pela Família Real Portuguesa, e que deram origem à Impressão Régia, atual Imprensa Nacional. A apresentação dessa peça ao público ocorreu em maio de 2008, durante as comemorações do bicentenário da Casa.








 Cofre em ferro maciço com 60 cm de altura. Origem e data de fabricação desconhecidos. Pertenceu à antiga Caixa de Pecúlio da Imprensa Nacional.


 Exemplar encadernado do Diário Oficial de 21 de setembro de 2000, o mais grosso já publicado.





Máquina rotativa da marca francesa Marinoni, fabricada em 1904. Uma das mais modernas de sua época, imprimia, cortava e dobrava o jornal, num total de 32 páginas por caderno e entre 14 e 15 mil impressões por hora. Recebeu o nome "Leopoldo de Bulhões" em referência ao Ministro da Fazenda da época, a qual a Imprensa Nacional foi vinculada até 1930.







ENDEREÇO: SIG (Setor de Indústrias Gráficas), quadra 06. O acesso é pela pista que liga o Eixo Monumental ao Setor Sudoeste.

TELEFONE: 0800 725 6787

HORÁRIO DE VISITAÇÃO:  segunda a sexta, de 8 às 17 horas.

ESTACIONAMENTO: gratuito

ENTRADA: gratuita

2 comentários:

  1. OI GLAUBITO, SABE QUE EU TENHO UMA VAGA LEMBRANÇA DESSE PASSEIO...CLARO QUE PARA VC UM IRMÃO ESCRITOR E POETA DEVE TER SIDO BEM IMPRESSIONANTE E MARCANTE NA ÉPOCA...VOU LEVAR AS MENINAS NESSES PASSEIOS CULTURAIS...SUPER IMPORTANTE NOS DIAS DE HOJE...NINGUEM LEMBRA DE COMO TUDO COMEÇA....BEIJOS VOU COBRAR DIREITOS AUTORAIS PELO USO DO MEU NOME RSRSRS

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  2. Fiquei curiosa! Moramos aqui e não conhecemos nossa cidade.

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