Naquela tradicional família de criminosos:
Mário, o patriarca, morreu já velho
ao tentar roubar uma rica arca;
Vilmar, o punguista,
morreu num tiroteio com a polícia;
Júlio, o ladrão,
morreu ao tentar fugir da prisão;
Mateus, o traficante, fugia da polícia quando se foi,
atropelado por uma variant;
Tião, o estelionatário, morreu ao tentar fazer um político de otário
(eles odeiam concorrência);
Bete, a seqüestradora, morreu ao tentar seqüestrar um empresário,
armado de uma metralhadora;
E Marcos, deles o único trabalhador, morreu de hipoglicemia,
e virou, a ovelha negra da família!...
Obs: essa despretenciosa poesia foi um de meus primeiros textos, e já deve ter sido escrito a coisa de quinze anos!
Oi irmão, eu me lembro dessa aí! Gostava de pegar seu caderninho de sonhos pra ler também!Você sempre tinha umas histórias legais na papelada. Você sempre teve o dom, parabéns pelo atual prêmio!gleice
ResponderExcluirNada como exemplos, principalmente familiares, para transmitir valores às novas gerações... Mas, como não era de se esperar, houve um "rebelde com causa". Gostei da historinha. Parabéns pelo prêmio de Barueri!
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