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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Brasília, 50 anos!

Projeto Mala do Livro na estação do metrô de Águas Claras.





Vista da ponte JK (conhecida no DF como terceira ponte), que liga Brasília ao Lago Sul.







O Pavilhão Nacional, com 100 metros de altura.

















Cerimônia de troca da bandeira: a antiga só é retirada quando a nova já está posicionada no alto.




Brasília tem sido constantemente e injustamente criticada por desavisados brasileiros, como se a cidade fosse a responsável pelo mar de corrupção que assola o país. Esquecem-se os críticos que a capital apenas recebe por alguns anos os corruptos que são eleitos nos estados de origem...
Como uma forma de elevar um pouco a autoestima dessa jóia da arquitetura que completa meio século nos próximos dias, passo a publicar algumas informações curiosas sobre Brasília e o Distrito Federal:

1 – Algumas das mais criativas Iniciativas literárias nasceram em Brasília: Mala do livro, açougue T-bone e loucos de pedra. O açougue T-Bone, na Asa Norte, promove eventos literários quase toda semana e montou minibibliotecas em pontos de ônibus da própria Asa Norte; a Mala do Livro, criada por uma bibliotecária da cidade, consiste em uma pequena estante fechada que fica na casa de voluntários, e que disponibilizam os volumes para a vizinhança (existem Malas do Livro em algumas estações do metrô também); por fim, o grupo Loucos de Pedra, que fez mosaicos de poesias em um trecho de calçada na quadra 509 Sul, próximo ao Espaço Cultural Renato Russo;
2 - Considerada patrimônio da humanidade pela UNESCO em 1987, com apenas 27 anos de fundação, tendo em vista dois critérios: “representar uma obra-prima do gênio criativo humano” e “ser um exemplo notável de um tipo de edifício ou conjunto arquitetônico, tecnológico ou de paisagem que ilustra fase significativa na história da humanidade” (Fonte: http://whc.unesco.org/en/list/445);
3 - A ponte JK (mais conhecida como terceira ponte) foi considerada pela Sociedade dos Engenheiros do estado da Pensilvânia (EUA), como a mais bela das pontes construídas em 2002;
4 - Alguns dos maiores corredores do Brasil vieram da capital: Joaquim Cruz (campeão olímpico em 1984) é de Taguatinga, onde começou a carreira e viveu até os 18 anos; como ele, Marilson Gomes dos Santos (vencedor da São Silvestre em 2003 e 2005); e a primeira mulher brasileira a vencer a corrida de São Silvestre foi Carmen de Oliveira, de Sobradinho, em 1995;
5 - Kaká nasceu no Gama e Lúcio em Planaltina; o primeiro saiu cedo da cidade, mas Lúcio iniciou a carreira no Distrito Federal, de onde só saiu aos 19 anos;
6 - Alguns dos maiores representantes da música brasileira nasceram e/ou começaram a carreira em Brasília. Alguns exemplos: Ney Matogrosso, Fagner, Oswaldo Montenegro, Zélia Duncan, Cássia Eller, Legião Urbana (rock), Paralamas do Sucesso (rock), Plebe Rude (rock), Raimundos (rock), Natiruts (reggae)e Câmbio Negro (rap);
7 - Oscar, maior atleta de basquete no Brasil, começou a carreira em Brasília, aos 13 anos, no Clube Unidade Vizinhança;
8 - Dois dos mais conhecidos jornalistas do país criaram-se em Brasília: Ana Paula Padrão e Tadeu Schmidt (irmão de Oscar);
9 - O parque da cidade Sarah Kubitschek é considerado o maior parque urbano do mundo; para comparação, é duas vezes e meia maior que o Ibirapuera, em São Paulo e ainda maior que o Central Park, em Nova York; às margens do lago ali existente, Renato Russo teria composto um dos maiores sucessos da Legião Urbana, “Eduardo e Mônica”, o que motivou a construção de uma escultura em forma de violão no local;
10 - A clássica canção “Água de beber”, de Tom Jobim, foi composta em Brasília. A inspiração foi uma mina de água existente ainda hoje no Catetinho. Ao indagar a um candango que água era aquela, o homem respondeu: “é água de beber camará”, dando origem ao seu famoso refrão;
11 - O bina foi inventado em Brasília, em 1977, pelo eletrotécnico Nélio Nicolai;
12 - O mastro da bandeira do Brasil, em Brasília, suporta a maior bandeira hasteada permanentemente do mundo. Possui 100 metros de altura e é formado por 24 tubos de aço, visto que 24 era o número de estados (mais o DF) existentes na época da construção – início da década de 70. A bandeira mede o tamanho aproximado de uma quadra de esportes, e é trocada mensalmente em solenidades.

4 comentários:

  1. Os brasilienses já estão pagando um preço muito alto por ter legitimado pelo voto mais alguns exemplares de políticos corruptos, dentre os tantos que infelizmente há em nosso país. O melhor presente que podemos dar à nossa cidade neste ano é escolher, embora haja poucas alternativas, governantes que realmente se preocupem com a cidade e seu povo.

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  2. Vale citar, meu caro amigo Glauber, o grande arquiteto responsável pelo esplendor dessa cidade que nos habita o sono, Oscar Niemeyer! Quem não sonhou um dia em conhecer Brasília? Acho que apenas quem já aí mora...
    Outro dia vi um comentário de que o governo não faz conta dos milhões que gasta em obras grandiosas de talentos como Niemeyer, mas regula o orçamento quando é saúde e prevenção de catástrofes. Não se pode descobrir um santo para cobrir outro, o ideal seria gastar sem medida com os dois, pois arquiteturas como a de Brasília é história que faz grande um país e Brasília é um desses patrimônios da humanidade.
    Já os políticos, bem, deles sabemos bem, infelizmente...
    Resta divulgar a grandiosidade que vem agarrada ao nome e isso você está fazendo bem, aqui nesse blog. Parabéns!

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  3. Um amigo meu tinha uma brasília! E será q eles lavam a bandeira qdo trocam, ou costuram uma nova por mês?

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  4. Conheci Brasília no último Congresso Brasileiro de Psicologia, acho que em 2008... se bem me recordo... e espero voltar... tenho uma cunhada que mora aí, e o marido dela, do TCU, que vivem contando das possibilidades daí... vou ter que voltar pra conferir mais umas cositas...rs

    abraço, e divirta-se por aí!

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