Chego a casa do velho avô
curado dos abismos na alma
Agora tudo é silêncio
nas paredes e cômodos vazios
Deito-me no banco da varanda:
destelhado o teto
vejo abismos espalhados pelas telhas coloniais
Nunca pude reparar
dali, como é bela a visão do infinito
Imagem ilustrativa.
Foto do autor em São Tomé das Letras (MG)
Nenhum comentário:
Postar um comentário