Metros à frente, uma pequena multidão aglomerava-se em forma de círculo, acompanhando algo que acontecia em seu interior. Chegando mais perto, vi uma equipe de filmagem que entrevistava uma pessoa. Alguns engraçadinhos se postavam atrás do entrevistado, fazendo gracinhas para a câmera.
— É pro “Big Bródi” — informou-me um pedreiro que, com ferramentas na mão, descansava um pouco da labuta.
É coisa rara ver equipes de filmagem na rua, de tal forma que fiquei por ali, acompanhando com curiosidade o serviço do repórter e dos técnicos.
Uma mocinha, que também fazia parte da equipe de filmagem, aproximou-se e puxou conversa:
— O senhor não quer falar um pouquinho sobre o Big Brother? Parece tão distinto, queremos aumentar nossa audiência com as classes A e B...
— É... mas...
— Não precisa ficar tímido, é coisa rápida.
— Tá bom, você que sabe.
Levou-me então até uma maquiadora, que passou um pouco de pó no meu rosto, para diminuir o brilho da pele na hora da gravação. Poucos minutos depois, estava de frente para o câmera, recebendo umas dicas do diretor.
— É coisa rápida, o repórter vai te fazer uma pergunta e o senhor responde sem olhar pra câmera, ok?
— Tudo bem.
Em seguida, a ordem do diretor:
— GRAVAR!
E o repórter então pergunta:
— E o senhor? Quem acha que ganha o Big Brother? Marcelo Paredão, Shirlley Scheilla ou Ana Sex?
— Bom, na verdade eu não acompanho muito o programa, só sei o que o pessoal comenta nas ruas. Na hora do programa eu prefiro ler alguma coisa, pode ser liter...
E o diretor, incontinenti:
— COOOORTAAAA!
— É pro “Big Bródi” — informou-me um pedreiro que, com ferramentas na mão, descansava um pouco da labuta.
É coisa rara ver equipes de filmagem na rua, de tal forma que fiquei por ali, acompanhando com curiosidade o serviço do repórter e dos técnicos.
Uma mocinha, que também fazia parte da equipe de filmagem, aproximou-se e puxou conversa:
— O senhor não quer falar um pouquinho sobre o Big Brother? Parece tão distinto, queremos aumentar nossa audiência com as classes A e B...
— É... mas...
— Não precisa ficar tímido, é coisa rápida.
— Tá bom, você que sabe.
Levou-me então até uma maquiadora, que passou um pouco de pó no meu rosto, para diminuir o brilho da pele na hora da gravação. Poucos minutos depois, estava de frente para o câmera, recebendo umas dicas do diretor.
— É coisa rápida, o repórter vai te fazer uma pergunta e o senhor responde sem olhar pra câmera, ok?
— Tudo bem.
Em seguida, a ordem do diretor:
— GRAVAR!
E o repórter então pergunta:
— E o senhor? Quem acha que ganha o Big Brother? Marcelo Paredão, Shirlley Scheilla ou Ana Sex?
— Bom, na verdade eu não acompanho muito o programa, só sei o que o pessoal comenta nas ruas. Na hora do programa eu prefiro ler alguma coisa, pode ser liter...
E o diretor, incontinenti:
— COOOORTAAAA!
O "Big Brother" e outros programas do gênero só fazem sentido para quem está concorrendo ao prêmio, afinal quem não quer 1 milhão de reais ganhos sem trabalhar de fato? O que não dá para entender é como tantas pessoas que não vão ganhar absolutamente nada, não falo apenas de dinheiro, mas enriqueciemto cultural por exemplo, conseguem acompanhar diariamente tal programação tão vazia.
ResponderExcluirHuahuahua
ResponderExcluirImprensa ,tv é bem assim,
nem perguntam o correto, arrastam as pessoas
e depois descartam.
Trataram no depois do corrrta!
com a mesma educação e cuidado de antes dele?
Posto la no Blogo do bar tambem,
mas aqui no meu espaço de escrita, vou amar te ver por la, estou pro-vo-can-do, por la.
Adorei a ideia do seu blog;um pouco de tudo
faz bem.
Bjins entre sonhos e delírios